Várias foram às causas de atrito entre a Premier Grand Lodge ("dos Modernos") e a Grande Loja criada para combatê-la ("dos Antigos"), durante os sessenta e dois anos de existência desta, antes da fusão de 1813, da qual resultaria a Grande Loja Unida da Inglaterra. Os "Antigos" criticavam os "Modernos" em vários pontos, mas a mais importante área de atrito foi, todavia, relativa ao Holy Royal Arch, que seria um quarto grau maçônico, depois considerado como extensão do mestrado.
Segundo os mais eminentes pesquisadores ingleses e a Quatuor Coronati Lodge os Masonic Researchs, não se sabe quando, nem onde, nem porque surgiu o Real Arco. Alguns autores crêem que os Antigos o criaram, porque ele teria sido compilado pelos maçons da Irlanda, que, certamente, praticavam a antiga forma da Franco-Maçonaria. Isso, todavia, é refutado por outros pesquisadores, inclusive irlandeses, que abordaram o tema, na metade do século XVIII, quando ia acesa a rivalidade entre Antigos e Modernos. Diante dos argumentos usados por ambas as partes, deve ser abandonada a asserção referente à origem em Dublin, na Irlanda, por ser falsa.
Da mesma maneira, não soa como verdadeiro que os Antigos tenham inventado o grau, já que Lawrence Dermott --- o nome mais proeminente dos Antigos, autor do "Ahiman Rezon", a verdadeira Constituição que regia sua Grande Loja --- foi recebido no Real Arco em 1746, alguns anos antes da fundação da Grande Loja "dos Antigos"; além disso, existe a referência de um obreiro, recebido no grau, em Londres, antes de 1744, o que, evidentemente, não poderia ter acontecido em uma Loja "Antiga". Na realidade, os ditos Antigos incrementaram o grau já existente, para estimular os maçons a aderir à sua Grande Loja; e Dermott, astuciosamente, o utilizou na sua luta contra os Modernos, fazendo com que sua Grande Loja tornasse o grau popular e facilmente alcançável por seus membros. Na edição de 1756, do "Ahiman Rezon", ele o classifica como raiz, coração e medula da Franco-Maçonaria; e as leis de sua Grande Loja afirmavam que a Antiga Franco-Maçonaria consistia em quatro graus.
Em linhas gerais, o texto diz que, além dos três primeiros graus, existe um quarto, o Santo Arco Real, ao qual o maçom, versado nos outros três e também qualificado em outros aspectos, pode ascender. Fala que o quarto grau é o mais sublime e importante, e representa o ápice da perfeição da Antiga Maçonaria; que imprime na mente do obreiro, a firme crença na existência da Suprema Divindade, lembrando-lhe o respeito e a veneração devida ao seu Santo Nome.
Dirigindo-se diretamente aos maçons Modernos, Dermott dizia que eles tinham três graus e que os segredos do Mestre Maçom estavam perdidos no terceiro; e, depois, os convidava a aderir aos "Antigos", que lhes poderiam conferir quatro graus, com aqueles segredos restaurados no quarto. Não é de estranhar, portanto, o entusiasmo pelo Real Arco, que foi o responsável pelo rápido crescimento dos "Antigos".
Assim, os Modernos ficaram presos nas mãos dos Antigos; quando o Real Arco começou a ser praticado, era desconhecido em suas Lojas e só quando foi criada a Grande Loja dos Antigos é que os maçons modernos começaram a ser exaltados àquele grau, em número sempre crescente. Ainda assim, o Real Arco foi proscrito pela Premier Grand Lodge, que em diversas ocasiões, recusou-se a reconhecê-lo, mantendo atitude inabalável, embora isso lhe fosse prejudicial: em 1774, chegava a afirmar que, embora não podendo negar a existência do grau, dito mais elevado que os outros e chamado Real Arco, ele não era reconhecido pela Grande Loja.
Como os maçons da época possuíam um profundo sentimento religioso, parecia-lhes normal o ressentimento pela descristianização dos rituais da primeira Grande Loja. Além disso, o desenvolvimento da lenda de Hiram Abi (Hiram meu pai) prepara, naturalmente, a mente religiosa para alguma seqüência, cuja solução é dada pelo Real Arco, especialmente quando o vácuo entre a Arte Real e o Capítulo é preenchido pela cerimônia de instalação.
Depois de ter mantido nítida vantagem sobre os Modernos, por cerca de 15 anos, os Antigos viram o feitiço virar contra o feiticeiro, em 1766, quando, sem esperanças de ter o grau aceito por sua Grande Loja, maçons modernos do Real Arco sentiram-se suficientemente numerosos para formar um Grande Capítulo, o primeiro do mundo. Apesar do grande poder de que logo desfrutou, pela presença de nobres, como Grandes Oficiais do Capítulo, o grau continuou proscrito pela primeira Grande Loja, até a concretização da fusão das duas Grandes Lojas, em 1813, com a criação da United Grand Lodge of England.
Texto escrito por José Castellani
GRANDE CAPITULO DE MAÇONS DO REAL ARCO - MG
Tem como finalidade reger e proporcionar a colação dos seguintes graus descritos a seguir , em toda sua essência , SEM ADAPTAÇÕES as condições Brasileiras, ao contrario do que fazem os outros corpos atuanes no Brasil, não ministrando o Grau de Mestre de Marca que esta acargo no Estado do THE METROPOLITAN DISTICT IF MARk organismo oficial para reger o Grau no estado de MG
GRAU DE PASSADO MESTRE
Passado Mestre (Virtual) ensina ao candidato as lições do Salmo 25 : que ele deve primeiro aprender a obedecer antes que ele possa governar e governar-se antes que ele possa governar os outros, e a governar com moderação e sobriedade. Tendo como lição principal a parábola contida em Mateus 20: 1-19.
GRAU DE MESTRE MAIS EXCELENTE
O grau de Mestre Mais Excelente é, de longe, um dos rituais mais impressionante em toda a Maçonaria. É o único grau que toma violentamente nossa atenção a conclusão e a dedicação do Templo de Salomão, (transliterado como Beit HaMidkash) sobre o Monte Moriá na Cidade Santa de Jerusalém – sendo esta a própria idéia sobre a qual toda maçonaria do simbolismo esta baseada. Inspirando-se na história registrada em 2 Crônicas 6 e 7 , e 1 Reis 7 e 8 , o grau retrata celebração do Templo, a sua etapa final de arquitetura, e a instalação dos itens sagrados dentro do Santo dos Santos , enquanto do luto pela morte do Grão Mestre Hiram Abif . Assim, este Grau completa a história da construção iniciada no ritual do grau de Mestre Maçom (3 °), em um ritual, espetacularmente participativo.
GRAU DE MAÇOM DO SANTO REAL ARCO
O grau supremo do Santo Arco Real, como a culminação dos graus capitular, é o clímax da Maçonaria Simbólica Antiga e simbolismo maçônico. Ela é descrita como "a raiz e essência da Maçonaria". Pois o grau 3 o qual muitos o intitulam como plenitude maçônica assim não o é , pois trata de dois assuntos , 1º a construção do templo, 2º sobre a palavra perdida, mostrando assim se tratar de um grau incompleto, , onde não se tem um parecer do termino da construção , nem tão pouco nos diz se a palavra perdida foi encontrada , conhecimento este que só é encontrado no grau de Maçom do Santo Real Arco, Desta forma devem ser reconhecidos como verdadeiros exaltados somente os que passaram por este Grau, estes sim podem ser considerados Mestres Maçons em toda a sua essência.
ORDEM DOS SANTOS SUMOS SACERDOTES UNGIDOS
A Ordem dos Sumos Sacerdotes Ungidos é um apêndice ou cadeira, este grau é conferido aos presentes ou passados Sumos Sacerdotes, geralmente conferido durante convenção anual do Grande Capítulo. Ele conta a história de Abraão, quando do regresso da matança dos Reis, e seu encontro com Melquisedeque, Sumo Sacerdote de Salém.
O candidato participa de uma fração do pão e partilha de vinho, assume a obrigação de presidir justamente o seu capítulo, e de considerar na forma mais alta todos os Sacerdotes Companheiros como verdadeiros amigos e irmãos. Então, é solenemente ungido, consagrado e separado para a Ordem dos Santos Sumos Sacerdotes
Os versículos relevantes a este grau são Gênesis 14: 1-3, 8-24, e Gênesis 33:18-20.